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3 perguntas para Johnny Depp

Ator explora as nuances da sua personalidade selvagem

Desde 2015, Johnny Depp é o rosto da fragrância mais vendida do mundo, a Dior Sauvage. Na campanha que marca os dez anos dessa parceria, o diretor Jean-Baptiste Mondino coloca o ator no papel mais próximo de si mesmo da sua carreira.

Aqui, Depp explora as nuances da sua personalidade selvagem. Confira.

 

Você tem um animal espiritual?

Não tenho certeza se algum me aceitaria! Mas meu falecido amigo, o escritor Hunter S. Thompson, sempre dizia algo que até hoje acho fascinante sobre leopardos-das-neves: “No topo da montanha, todos somos leopardos-das-neves”. É muito poético… Mas eu provavelmente sou mais um corvo, como no poema de Edgar Allan Poe. Ou talvez uma coruja.

 

Divulgação Dior Beauty

 

Diferentemente dos bens materiais, o aroma é algo de que não se pode abrir mão. Que cheiro melhor te define?

Talvez o cheiro de cigarro (risos) ou um tabaco com aroma agradável… Os cheiros são muito importantes para todos nós; o perfume da sua avó, por exemplo, fica gravado como uma memória muito forte, capaz de te transportar de volta a um tempo e lugar específicos. Se eu sinto um pós-barba barato, por exemplo, imediatamente vejo meu pai terminando de se barbear e batendo levemente no rosto. É como ouvir uma música que te leva de volta a uma viagem em família ou a um momento do passado.

 

Divulgação Dior Beauty

 

 

Você tem laços muito fortes com a França. E a Dior é “a” maison francesa. O que há de mais francês em você?

Quando eu era criança, li “Paris é uma festa”, de Ernest Hemingway, e esse senso de liberdade naquele grupo de escritores e artistas na Paris romântica dos anos 1920 me fisgou. Eu soube que era o lugar para onde eu precisava ir. Quinze anos depois, fui a Paris para filmar um longa. Me apaixonei por Vanessa [Paradis] e fiquei lá por uns dez anos. Sempre tive medo de me mudar para Paris porque temia que pudesse, com isso, perder a magia — mas isso nunca aconteceu.