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Carlos Alcaraz: conheça a história do tenista número 1 no ranking do ATP

O espanhol chega ao topo do ranking após vencer seu segundo US Open Conheça a história do tenista.

Carlos Alcaraz é campeão do US Open 2025. No Arthur Ashe Stadium, em Nova York, o espanhol de 22 anos derrotou Jannik Sinner na final e chegou ao seu 6º título de Grand Slam — o segundo do ano, depois de Roland Garros. A vitória também o recoloca no topo do ranking da ATP como número 1 do mundo.

 

Carlos Alcaraz (Foto: John Russo)

 

O momento em que percebi que Carlos Alcaraz era diferente aconteceu na final do US Open de 2022, contra Casper Ruud. Enquanto a maioria dos jovens de 19 anos desmoronaria sob a pressão de alcançar o topo do ranking mundial e conquistar seu primeiro Grand Slam no mesmo jogo, Alcaraz jogou com a alegria de uma criança em um parque. A liberdade, a capacidade de criar magia enquanto carregava o peso do destino, dizia tudo que você precisava saber.

Houve uma deliciosa ironia na forma como Alcaraz foi posicionado no cenário do tênis em 2024. Naquele momento, apesar de ser quase dois anos mais jovem que Jannik Sinner e já ter quatro títulos de Grand Slam contra dois do italiano (Australian Open e US Open 2024), o espanhol aparecia atrás no ranking. Desde então, a disputa se intensificou: Alcaraz somou mais dois títulos — Roland Garros e US Open 2025 — chegando a seis, enquanto Sinner adicionou outros dois — Australian Open e Wimbledon 2025 — alcançando quatro no total.

Mesmo com Sinner se transformando em uma máquina de vitórias, muitos observadores experientes — e melhor sussurrar isso perto dos fãs apaixonados de Federer, Nadal e Djokovic — acreditam que o nível máximo de Alcaraz supera tudo que já se viu no tênis. É como se sua ascensão meteórica — tornando-se o número 1 mais jovem da história — e seu currículo superior tivessem sido momentaneamente ofuscados pela recente fase dourada de Sinner.

Nascido em uma família de tenistas em El Palmar, Murcia, o talento excepcional do espanhol foi identificado cedo por seu treinador, Juan Carlos Ferrero, também ex-número 1 do mundo. Alcaraz não apenas cumpriu seu potencial com velocidade extraordinária, mas o fez com um estilo que parece desafiar as leis da física no tênis, misturando o poder explosivo da era moderna com o toque e a criatividade de uma era passada.

Assistir Alcaraz em seu auge é como ver a velocidade defensiva de Nadal, a precisão dos golpes de Federer e a elasticidade dos movimentos de Djokovic. Seus drop shots, improváveis, não são apenas jogadas táticas — são expressões de alegria, lembretes de que o tênis de alto nível ainda pode surpreender e encantar.

O próximo capítulo da história de Alcaraz promete ser o mais fascinante. Sua rivalidade com Djokovic já produziu partidas que figuram entre as melhores do esporte, enquanto seus duelos com Sinner têm uma eletricidade que lembra Federer e Nadal em seu auge. Talvez o mais assustador para seus rivais seja que o Alcaraz que vimos até agora é provavelmente apenas um protótipo, com versões mais refinadas por vir. Em um esporte onde prodígios podem se apagar cedo, ele se apresenta com a confiança natural de quem sabe que há alturas ainda maiores para alcançar.

Os recordes, os pontos no ranking, as rivalidades — são apenas capítulos de uma história que promete redefinir os limites do possível.