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“Pecadores”: 5 álbuns para seguir na onda blues do filme

Selecionamos cinco opções para quem curtiu a trilha sonora do provável indicado ao Oscar 2026

(Divulgação)

 

Se você foi tomado pela onda blues do filme “Pecadores”, não se assuste. Você não está sozinho. O thriller sobrenatural dirigido por Ryan Coogler (o mesmo de “Pantera negra”) é um dos maiores sucessos do ano. Desde o seu lançamento, em abril, o filme já arrecadou US$ 367 milhões em todo o mundo. Sucesso também de crítica, “Pecadores” deve ser um dos indicados ao Oscar de 2026, possivelmente nas categorias de melhor filme, melhor diretor e melhor ator.

 O roteiro, também em alta, gira em torno de dois gêmeos (interpretados por Michael B. Jordan) que, em 1932, voltam à sua cidade natal, no sul dos EUA, depois de um tempo trabalhando com gangsteres em Chicago. Dispostos a abrir uma juke joint, uma espécie de casa de shows para o público afro-americano, numa região dominada pela Ku Klux Klan, eles acabam tendo que enfrentar não apenas um grupo de fazendeiros racistas, mas também uma gangue de vampiros. Ao fundo, pontuando toda a ação está o som e a mitologia do blues, seja nas referências ao mitológico Robert Johnson ou na escolha do super guitarrista Buddy Guy para uma participação especial numa cena depois dos créditos.

Para não perder o embalo, selecionamos cinco álbuns de blues que seria um pecado você não conhecer.

 

(Divulgação)

 

1. ”The king of the delta blues singers” – Robert Johnson

Pedra fundamental do gênero, o disco foi gravado em duas sessões, entre 1936 e 1937, em um estúdio improvisado num quarto de hotel em San Antonio, Texas, revelando um artista de extraordinário talento – conquistado, diz a lenda, depois de um pacto com o diabo numa encruzilhada -, mas atormentado e perseguido por seus próprios demônios. Assombroso até hoje.

 

(Divulgação)

 

2. “Hard again” – Muddy Waters

Lançado em 1977, “Hard again” mostra Waters em plena forma aos 64 anos, ao lado de uma banda em que se destacam o tecladista Pinetop Perkins, o gaitista James Cotton e o produtor/guitarrista Johnny Winter. Além do clássico “Mannish boy”, o disco traz uma pérola desde o título: “The blues had a baby and they  named it rock and roll”.

 

(Divulgação)

 

3. “The London Howlin’ Wolf sessions” – Howlin´ Wolf

Dono de uma voz gutural e uma presença imponente, o “Lobo Uivante” já era considerado um gigante do blues quando foi convidado para uma gravação em Londres, em 1970, ao lado de fãs declarados como Eric Clapton, Charlie Watts, Bill Wyman e Ringo Starr. A abertura da faixa “The red rooster” dá o tom do encontro, com Wolf ensinando Clapton e os dois Stones a tocar.

 

(Divulgação)

 

4. “Stone crazy” – Buddy Guy

Uma fera indomável do blues, Buddy Guy nunca fez concessões para conquistar o reconhecimento, que só chegou a partir dos anos 90. Em 1979, gravou na França esse que é considerado um dos seus melhores trabalhos, com sua voz e guitarra cuspindo fogo em faixas como “Are you losing your mind?” e “I smell a rat”.

 

(Divulgação)

 

5. “The earthshaker” – Koko Taylor

Uma das poucas vozes femininas no universo brutalmente masculino do blues, Koko era conhecida por shows arrebatadores, cuja energia nem sempre ela conseguia reproduzir em estúdio. Uma boa exceção é esse caloroso “The earthshaker”, que traz uma desafiadora versão de “I´m a man”, de Bo Didley, transformada em “I´m a woman”.