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Cinco álbuns para entender Bruce Springsteen

Bruce Springsteen não é chamado de “The Boss” à toa. Gigante da música pop, ele tem combinado força e lirismo com maestria ao longo de uma impecável carreira de 50 anos, 21 álbuns lançados e mais de 140 milhões de cópias vendidas.

Letrista privilegiado e showman fora de série, Springsteen é agora tema de um filme, ‘Deliver me from nowhere”, no qual é interpretado pelo ator Jeremy Allen White. O filme, no Brasil com o título “Salve-me do desconhecido” , mostra os dramas vividos por Springsteen durante a gravação do álbum “Nebraska”, de 1982.

Confira uma seleção de cinco álbuns fundamentais para entender esse artista que já foi definido como “o futuro do rock and roll”.

 

(Divulgação)

 

“Born to run” (1975)

Após cunhar, em 1974, a marcante frase “eu vi o futuro do rock and roll e seu nome é Bruce Springsteen”, o crítico musical Jon Landau passou da teoria à prática, virando o produtor do álbum que fez o artista trocar de patamar e deixar de ser uma promessa. “Thunder road” e a faixa-título revelam um brilhante contador de histórias, levantado pela força da E-Street Band para todo o mundo ver.

 

(Divulgação)

 

“The river” (1978)

Originalmente um álbum duplo, “The river” mostra Springsteen estendendo seus músculos depois do sucesso de “Born to run” e, de certa forma, preparando o terreno para a consagração que viria a seguir. Parte rock and roll, com vigor de um show (“Sherry darling”, “Cadillac ranch”), parte baladas devastadoras (“Drive all night” e novelesca faixa-título), “The river” traz também um diamante pop: ”Hungry heart” (e a letra “Like a river that don’t know where it’s flowing/I took a wrong turn and I just kept going”).

 

(Divulgação)

 

“Nebraska” (1982)

“Nebraska” – o disco em torno do qual gira “Salve-me do desconhecido” – é o silêncio que precede o estouro, um filme em preto e branco em meio ao colorido da new wave. Econômico, gravado em quatro canais, apenas com voz e violão, ele é repleto de personagens desajustados, perdidos, sem rumo nas infinitas highways da vida. Como disse o crítico Matthew Taub, do “NME”, é Springsteen fazendo da sua caneta uma câmera.

 

(Divulgação)

 

“Born in the USA” (1984)

O álbum que marcou a entrada de Springsteen no seleto clube das super estrelas é também o seu trabalho mais incompreendido, tudo graças à faixa-título. Em vez de uma celebração “patriota”, a letra traz, na verdade, uma amarga reflexão sobre o descaso do país com os veteranos de guerra e, por tabela, com todos os outsiders do sonho americano. Fora isso, o disco enfileira pérolas pop – “Dancing in the dark”, “Glory days”, “I´m on fire” – tocadas com um vigor contagiante.

 

(Divulgação)

 

“Live – 1975-85” (1986)

Lançado em formato de caixa, esse disco ao vivo mostra a força descomunal de Springsteen e da E-Street Band em cima do palco, invariavelmente descrita como um dos maiores shows da Terra. São 40 faixas, gravadas durante uma década transformadora para o astro, que pula de teatros de médio porte para arenas e estádios, sempre hipnotizando plateias ao lado do gigante Clarence Clemons e seu mágico saxofone.

Foto:  Bruce 5 (Divulgação)