Marcio Kogan é outro protagonista da Esquire Brasil número 5. O renomado arquiteto abriu as portas do seu novo apartamento em São Paulo para a reportagem. Por lá, se alternam ruídos e silêncios, ocupação e vazios, como se fosse uma sinfonia.
Fascinado pelas obras de Bergman e Fellini, o arquiteto decidiu deixar para trás o mundo do cinema após enfrentar um revés em sua carreira cinematográfica. Ele então redirecionou toda a sua criatividade e talento para criar projetos arquitetônicos que conquistaram reconhecimento internacional.
Marcio compartilha como lida com seus próprios desafios pessoais, revelando um lado mais íntimo e vulnerável. Ele fala sobre os fantasmas que o acompanham, mencionando a luta constante entre suas aspirações e as dificuldades que enfrenta, além de refletir sobre como essas experiências moldaram seu trabalho e sua visão artística.
Confira alguns das falas do arquiteto para a repórter Gabriela Longman.
“Eu tenho uma personalidade detalhista, perfeccionista, sou muito obcecado, e a possibilidade de poder atentar para tudo isso me atraiu para a arquitetura”
“Outro dia, perguntei para um amigo cineasta se o cinema tinha acabado. Ele falou que acha que sim. Sou bastante caseiro, então quase toda noite assisto a um filme em casa. Virou isso”
“Vivi dos 8 aos 18 anos num mundo muito sombrio. Me custou dez anos para me recuperar, virar uma pessoa normal. Mas ainda sobra o fantasma [da morte] a me acompanhar. Tendo as pessoas em volta de mim com saúde, não temo mais nada”
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Diretor-geral: Luciano Ribeiro
Foto: Bob Wolfenson e Eudes de Santana
Direção criativa: Edu Hirama
Texto: Gabriela Longman
Produção executiva: Flavia Fraccaroli
Vídeo: Verônica Fernandes
Assistentes de fotografia: Augusto Jordão e Isadora Totaro
Grooming: Jô Castro
