Seu Jorge é um dos protagonistas do Verão 2026 da Misci. Ao lado da modelo Lais Ribeiro, o artista participa da campanha da Tieta, coleção desfilada em abril na Fundação Bienal de São Paulo – e agora com um novo capítulo conceitual, realçando a potência criativa por trás da obra de Jorge Amado.
As peças reforçam a premissa sustentável da Misci, ao trazer, por exemplo, couro de pirarucu. A coleção também reúne roupas com estampas assinadas pelos artistas Elian Almeida e Gabriel Azevedo, que colocam ali referências ancestrais e ampliam a narrativa da campanha.
Aproveitando o momento, Seu Jorge conversou com a Esquire Brasil e falou sobre sua relação com a moda, além de abrir o que não pode faltar no seu guarda-roupas.
Confira.
Como é sua relação com a moda e quando ela começou?
Não sei dizer se tenho uma relação com a moda, descrita assim. Mas, eu gosto, dou atenção. Muitas personalidades se constituem com a moda. Ela ajuda a construir a imagem de diversas pessoas, de artistas. Minha relação com ela é de interesse, de curiosidade.
Começou olhando e admirando o jeito que meu pai se vestia. Os cuidados que meu tio tinha na sua apresentação pessoal. Passei a me preocupar um pouco mais com isso, porque comecei a andar no mundo todo e ser reconhecido como uma personalidade do Brasil. E assim passei a me atentar com a imagem que eu deixava. Fora daqui, eu estou deixando a imagem do Brasil. E sei que a moda contribui – e muito – para que a imagem do Brasil seja a mais bonita possível.
A gente tem modelos brasileiros com muita história no mundo da moda. Estilistas, uma indústria têxtil… Ou seja, o Brasil tem lugar na moda mundial. Tem uma semana de moda mundialmente importante também, como a de São Paulo [Fashion Week]. Ao longo dos anos, eu fui entendendo a importância de tudo isso.
Então, minha relação se deu de maneira muito espontânea e necessária, por entender que o Brasil faz parte desse roteiro de moda no mundo. E tudo isso me encanta.
Quem é sua referência de estilo?
Vou falar de dois caras no mundo: Ugo Monye. Ele é nigeriano e faz o que eu entendo como moda-realeza. Tem também o Ozwald Boateng que é da alta-costura, alfaiataria. Tem um estilo clássico, mas com muito frescor.
O que não pode faltar no seu guarda-roupas e na sua mala de viagens?
Cueca de seda, kimonos e roupa de ginástica. Sempre tem que ter um conjunto de moletom na mala. Meias, cachecol e lenços também.
Sou uma pessoa de sapatos. Gosto de tênis, mas a maioria deles são para exercícios. Pra fechar, pantufas. Tudo de bom.